quarta-feira, 27 de junho de 2012

BELO EXEMPLO DE EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL INOVADORA NA SÉRIE "SER OU NÃO SER - EDUCAÇÃO"

Na série “Ser ou Não Ser – Educação” com a filósofa Viviane Mosé, foram exibidas no Canal Futura experiências educacionais inovadoras pelo Brasil afora, além do levantamento de questionamentos acerca da educação atual através das falas de Rubem Alves, José Pacheco, entre outros educadores.

Este vídeo trata da experiência da Escola Municipal Amorim Lima em São Paulo, que se inspira na Escola da Ponte de Portugal.

Vale a pena conferir e se inspirar...




UMA BOA INDICAÇÃO PARA O RECONHECIMENTO DE BOAS PRÁTICAS: PRÊMIO EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INCLUSIVAS



O que é o Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças ?

O II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças tem como objetivo promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores e estudantes.

Acesse:  http://peei.mec.gov.br/

sábado, 23 de junho de 2012

“PROJETO CIDADANIA E MEMÓRIA HISTÓRICA DA EXPERIÊNCIA DE VIDA DE UM IGUAL”. UTILIZAÇÃO DO CORDEL EM SALA DE AULA


Compartilho uma experiência muito gratificante que vivenciei no início de minha ação profissional enquanto educadora, ainda como estagiária, com apenas 20 anos, tive a oportunidade de trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos no município de Feira de Santana no Distrito de Jaíba e trabalalhando com memória histórica local e sua importância para a constituição e percepção da comunidade e de todos os alunos como sujeitos históricos, escrevemos um cordel sobre a história de vida de um "delegado calça curta" do lugar, o Senhor Bento, já falecido.
Foi emocionante ver, na culminância do projeto, a família do personagem principal do cordel agradecidos e emocionados pela homenagem.
Lembrando que a produção foi realizada pelos alunos.

O CORDEL ESTÁ COM A CORDA TODA, É UM EXCELENTE RECURSO A SER TRABALHADO E CONSTRUÍDO EM SALA DE AULA.

Vamos contar agora a história
De um valoroso cidadão
Retratando sua memória
Com a ajuda do povão.

Seu nome Bento José de Oliveira
“Pau que fede, flor que cheira"
Assim tratam os que o conhecem
No lugar que ele habita
As meninas não crescem.

Homem sério e influente
Trabalhador de natureza
Qualidades a ele inerente
Filho nobre de Fortaleza.

Bento era manda chuva
Fortaleza administrou
Delegado calça-curta
Assim alguém me falou.

A ponte que faz divisa
Com Feira de Coração de Maria
Junto com o povo, Bento se mobiliza
Com trabalho noite e dia.

Seu Bento com certeza
Administrou com amor
Nossa querida Fortaleza
Em sua época era uma flor.

José Bento com certeza
Foi pessoa importante
No distrito Fortaleza
Sempre foi comerciante.

Tinha venda o Senhor Bento
Onde tudo era a granel
Café, açúcar e aguardente
Enrolado no papel.

Bento fazia lotação
Em caminhão pau-de-arara
Levando o povo pra cumprir devoção
Como ele ninguém se iguala.

Queimar Judas foi seu intento
E fazia com convicção
Ter filhos um desejo intenso
Desejo do seu coração.

Como Deus assim não quis
Contentou-se em adotar
E era muito feliz
Com Dona Lila em seu lar.

Hoje não está mais conosco
Ele faz é muita falta
Por isso trazemos com gosto
Esses versos que dele fala.

Abençoa esse homem
Senhor Bento noite e dia
A pessoa importante
No Estado da Bahia.

José Bento com amizade
Dedicamos esses versos
Relembrando a mocidade
Desse cabra tão honesto.


Compartilhando plano de aula sobre "Negro no Brasil atual"

Gostaria de compartilhar este plano de aula que faço questão de realizar todos os anos com os meus alunos e tenho tido ótimos resultados e discussões produtivas a partir da proposta de reflexão acerca do negro no Brasil atual. Aos interessados, fiquem a vontade em utilizá-lo.



NEGRO NO BRASIL ATUAL
“Destino” impresso na cor da pele?

Professora Ana Silvia Conceição de Oliveira

Público alvo: 1ª Série (Ensino Médio).

Carga horária: 2 horas aulas.

1. Temáticas:
- Negro no Brasil atual
- Racismo
- Preconceito
- Discriminação Racial
- “Racismo velado”
- Mito da democracia racial

2. Objetivo Geral: Entender o processo de exclusão ao qual o negro foi e é submetido no nosso país, na compreensão das concepções de racismo, preconceito, discriminação racial, ainda, o entendimento da construção do “racismo velado” a partir do mito da democracia racial.

3. Objetivos específicos:

- Observar a escravidão enquanto fundamento histórico das desigualdades raciais, ainda as teorias raciológicas como justificativa da desigualdade;
- Conhecer e discutir os conceitos básicos de racismo, preconceito e discriminação racial, ainda, as formas de racismo;
- Compreender o mito da democracia racial brasileira e a promoção do “racismo velado”;
- Perceber estatisticamente como as desigualdades apresentam-se no âmbito educacional, econômico e social perante a população negra na atualidade;
- Promover a mudança de concepção e ação referente ao negro no Brasil.

4. Metodologia:

Utilização de slides para apresentação de forma expositiva dos pontos a serem trabalhados, incentivo à discussão e debate no sentido das percepções de desigualdade às quais estão inseridos os negros no Brasil. Ainda, estimular a percepção da escravidão e das suas amarras e marcas pejorativas associado às teorias raciológicas como motivadores das desigualdades de cor atuais, sendo necessárias ações afirmativas no sentido de sanar ou minimizar tais desigualdades.

5. Recursos Metodológicos:
- Data show; - Quadro branco; - Pincel.

6. Avaliação
A avaliação se fará de forma contínua, onde será analisado o envolvimento e a participação dos alunos. Após a discussão, debate, participação da turma e intervenções da professora no sentido do estímulo à compreensão do tema, será solicitada uma produção textual onde os alunos terão a oportunidade de exercitar a escrita e concretizar seus aprendizados no sentido da percepção dos lugares, “destinos”, posições, do negro na atualidade brasileira.

7. Bibliografia sugerida:
MUNANGA, Kagengele. GOMES, Nilma Lino. Para entender o negro no Brasil de hoje: história, realidades, problemas e caminhos. São Paulo: Global; Ação Educativa: 2004.

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIÁTICO AUDIO-VISUAL: DOCUMENTÁRIO MEMÓRIAS DE IPIRÁ - OLHARES SOBRE OS POVOADOS.


Realizamos, eu e minha colega Indaiá, da área de geografia, companheira querida em diversas boas experiências educacionais, no ano de 2010, a filmagem de um documentário sobre a história dos Povoados do Município de Ipirá. Uma experiência de muito suor e vontade de fazer, onde tivemos a oportunidade de encabeçar a construção de um material didático audio visual que hoje tem servido aos nossos colegas das ciências humanas como fonte de estudo e utilização em sala de aula. Poço afirmar que o trabalho foi extremamente àrduo, mas que valeu muitíssimo a pena pois registramos, imortalizamos falas de indivíduos do povo, das comunidades, falas expressivas para as pessoas dos povoados, o dizer de iguais tem extrema importância e deve ser utilizado em sala de aula.

Gostaria, então, de compartilhar o projeto construído para a realização do Documentário MEMÓRIAS DE IPIRÁ, já que para a construção de um material didático pedagógico faz-se necessário todo um trabalho de pesquisa, planejamento e estudo antecipado. Até o momento das filmagens, muitos caminhos foram percorridos e o projeto foi um deles. Com suor e vontade, conseguimos alcançar nosso objetivo. Espero que sirva de exemplo para que outros trabalhos nesse sentido sejam efetivados.


PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIO SOBRE A MEMÓRIA DE IPIRÁ/BA

APRESENTAÇÃO

Observando a necessidade de desenvolver na comunidade ipiraense a capacidade de observar a história de forma contextualizada, adaptada às suas realidades, objetivamos produzir um documentário intitulado MEMÓRIAS DE IPIRÁ/BA: OLHARES SOBRE OS POVOADOS, que facilitará a compreensão e valorização da história local e regional através da referência de memória, já que entendemos que a construção cultural de um povo passa, também, pelo acesso e criação de recursos materiais que demonstrem e retratem seu processo histórico e a forte representatividade popular nesta construção. Ou seja, para sentir-se representado no âmbito cultural e histórico, uma comunidade necessita que sua memória histórica seja pesquisada e divulgada. Intencionamos fazer o trabalho de pesquisa entre abril e junho de 2009, a gravação do documentário entre julho e agosto de 2009 e a divulgação e distribuição da produção no mês de setembro.

JUSTIFICATIVA

            Abordar a preservação do bem cultural, a memória de vida de personagens históricos locais. Numa análise das histórias, lembranças, memória local e a perspectiva de podermos responsabilizar o cidadão ipiraense pela história que os envolve, ainda o desenvolvimento da consciência de identidade a partir do momento que ele se reconhece como participante da história de sua cidade, justificam a produção do documentário MEMÓRIAS DE IPIRÁ/BA: ENFOCANDO A HISTÓRIA DOS POVOADOS.

Assim, desenvolver a consciência preservacionista da memória histórica, memória essa que perpassa sobre sua vivência e o aprofundamento da consciência de identidade e construção da cidadania, já que a população se enxergará, a todo momento, nos temas trabalhados e discutidos, ainda a não existência desse tipo de material que ainda servirá como recurso didático para as escola locais e da região, um documento importante que retratará a memória local, nos faz acreditar na proposta que aponta para o esclarecimento coletivo sobre a história do município de Ipirá, no enfoque aos povoados.

Esse será um processo de construção/reconstrução da história, que será observada através do olhar popular, das manifestações artísticas e religiosas que têm como foco a comunidade ipiraense, no trato de temas que envolverão, então, a identidade, história e tempo, família, espaço e território, expressões e ritmos musicais, evolução dos meios de comunicação, história dos meios de transporte, acesso aos serviços públicos na comunidade, abastecimento de gêneros alimentícios, arquitetura, herança cultural nas profissões, economia, manifestações culturais.

OBJETIVOS

Geral:

Produção do documentário intitulado MEMÓRIAS DE IPIRÁ/BA: ENFOCANDO A HISTÓRIA DOS POVOADOS.

Específicos:

            Realizar trabalho de pesquisa sobre a memória histórica, da cidade de Ipirá/BA, inclusive dos seus povoados.

            Selecionar os entrevistados e as fontes históricas (fotografias, registros, músicas, jornais, revistas) que serão utilizados na construção do documentário.

            Gravação do documentário.

            Divulgação do documentário, com a realização de apresentação aberta à comunidade ou às escolas.

Distribuição do documentário.

METAS/RESULTADOS PREVISTOS

METAS DO PROJETO
QUANTIDADE
Gravação do documentário
100
Doação do documentário
100
Previsão de público nas exibições do documentário
2000

PÚBLICO ALVO

            A comunidade escolar ipiraense que se sentirá representada no material construído, já que entenderão o mesmo como uma produção conjunta que toda na história local e regional dando significado à vivência da comunidade, da população em geral como um bem cultural.

RETORNO DE INTERESSE PÚBLICO

O acesso à informação histórica e a participação da comunidade nessa construção presume um despertar do povo ipiraense enquanto cidadãos plenos, construtores da sua história e conhecedores das características artísticas, religiosas, enfim, culturais do seu local de origem.

Para a divulgação do produto final da pesquisa, que é o documentário, material didático que será utilizado e marcará um momento histórico de construção e registro conjunto da história de Ipirá/BA, pretendemos realizar a projeção, divulgação do documentário no mês de setembro de 2009, demonstrar á comunidade escolar, à população como um todo que ela têm direito à cultura, que ela faz parte da memória histórica de sua localidade, fazendo ela perceber-se como sujeito histórico.

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS E RESULTADOS

A avaliação do projeto será feita a través dos seguintes indicadores:

            Questionário, a ser distribuído com os professores da rede pública municipal, sobre a utilidade do material construído no auxílio didático na sala de aula e avaliação de aulas ministradas com u uso do documentário.

            Observação da divulgação da imprensa local e de seu posicionamento sobre o material produzido.

CRONOGRAMA

CRONOGRAMA
ATIVIDADES
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Desenvolvimento de pesquisa através de fontes escritas e orais.
Abril a Junho 2009
Gravação do documentário
Julho a Agosto 2009
Realização de divulgação do documentário nas escolas municipais.
Setembro 2009
Doação de 100 exemplares do documentário
Setembro 2009


7 de setembro: um olhar diferenciado sobre o desfile cívico.

Me foi dada a oportunidade de sugerir, apresentar ideias para o tão batido desfile de 7 de setembro que todas as escolas são praticamente obrigadas a participar e que apresentam-se como momentos descontextualizados e carregados de pompas sem nenhuma construção ou participação efetiva dos alunos que não pensam nem elaboram algo sobre o que levarão para o ambiente público, das ruas da cidade.
E o que mais me deixou feliz foi o resultado conseguido em sala a partir das discussões com os alunos acerca da construção das alas do desfile, que passaram a ter significado para eles.

Nossa proposta passou pela discussão com os alunos da temática de cada ala, que foi constituída da seguinte forma e o resultado foi uma reflexão conjunta.

TEMA: “SUJEITOS DO BRASIL: UMA OUTRA HISTÓRIA?”

1ª ALA: BANDEIRAS

BRASIL, BAHIA, MUNICÍPIO E POVOADOS DE IPIRÁ.

2ª ALA: GUERREIROS INDÍGENAS.

            Demonstrar esses sujeitos enquanto resistentes, não passivos. Perseguidos, vítimas de violência física, imposição cultural e opressão. No entanto, fortes, resistentes, armados com seus instrumentos. Visíveis e importantes no processo de construção histórica brasileira.

3ª ALA: BELEZA INDÍGENA.

Tratar da beleza da população indígena.

Ala representada por alunos coreografando danças indígenas (não de forma estereotipada). Atenção às roupas belas, com penas, cocares, plumas, enfeites...

4ª ALA: INFLUÊNCIA CULTURAL INDÍGENA.

Apresentar seus utensílios, instrumentos, a representação de sua religiosidade, culinária, tratar da importância da arte rupestre no registro e identificação dos conhecimentos sobre a pré-história brasileira como uma produção pré-colombiana.

5ª ALA: BRANCO EUROPEU.

Presença do elemento branco, europeu, conquistador, invasor, dominador das terras alheias.

Demonstrar os bandeirantes, colonizadores, representantes do mandonismo de Portugal, não como heróis, personagens mais importantes e representativos da história, mas pelo viés da ganância desmedida, da busca por lucro, viés este, que encontra-se invisível na grande maioria dos livros didáticos.

6ª ALA: GUERREIROS AFRO-BRASILEIROS.

Presença do elemento negro africano. Demonstrar esses sujeitos enquanto resistentes, não passivos. Visíveis, importantes no processo de construção do Brasil.

7ª ALA: BELEZA AFRO-BRASILEIRA.

Tratar da beleza e da cor da população afro brasileira. Cabelos, cor das roupas, enfeites e acessórios, vestidos e saias...

8ª ALA: INFLUÊNCIA CULTURAL AFRICANA.

Alas representadas por alunos jogando capoeira, apresentando a religiosidade, culinária afro brasileira...

9ª ALA: FANFARRAS

10ª ALA: IMIGRANTES NO BRASIL.

Presença do elemento branco europeu imigrante. Japoneses, italianos, alemães, suíços, árabes...

Representar o imigrante enquanto trabalhador principalmente das fábricas, operário que promovia e encabeçava greves com o intuito da busca por melhoria da qualidade de vida para toda a categoria.

11ª ALA: HOMENAGEM ÁS VÍTIMAS NA HISTÓRIA BRASILEIRA.

Crianças vestindo roxo (não o preto para não associar a ala à expressão “período negro” extremamente carregada de preconceitos) e segurando velas numa representação dos mortos que a violência do processo histórico brasileiro produziu e ainda produz, sobre os menos favorecidos.

12ª ALA: POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL.

Representação das consequências de um processo histórico excludente e dominador.

Existência das favelas, da exclusão social através da mendicância, moradores de rua, desfavorecidos e desassistidos.

OBSERVAÇÃO:
DEVEMOS TER CUIDADO COM A EXALTAÇÃO DO BRANCO CONQUISTADOR, COM SUAS ROUPAS POMPOSAS E EXAGERADAS, ENQUANTO OS SUJEITOS NEGROS E INDÍGENAS, EM MUITAS SITUAÇÕES SÃO APRESENTADOS SEMI-NUS, PROVOCANDO CONSTRANGIMENTO DAS CRIANÇAS QUE PARTICIPAM E A REPRODUÇÃO DA HISTÓRIA QUE EXALTA O DOMINADOR SOBRE O DOMINADO.
SUGERE-SE, ASSIM, QUE NOSSO DESFILE APRESENTE UM VIÉS DIFERENCIADO PARA A HISTÓRIA DO BRASIL E DOS SEUS SUJEITOS. VIÉS, ESSE, QUE AINDA NÃO TEM SIDO EXPLICITADO NA MAIORIA DOS LIVROS DIDÁTICOS.
É IMPORTANTE, ASSIM, ENCARARMOS O DESFILE CÍVICO COMO UM EVENTO POPULAR, DE PARTICIPAÇÃO E DE PROMOÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO POR PARTE DA COMUNIDADE, UMA MANIFESTAÇÃO DA ARTE E DA DEDICAÇÃO DOS ALUNOS E ESCOLAS DA CIDADE EM DAR O SEU MELHOR, EM DEMONSTRAR SUA CRIATIVIDADE PARA A CONTEMPLAÇÃO E ENRIQUECIMENTO HISTÓRICO DE TODOS E TODAS.

1º Encontro Tradição e Folclore: Valorização da Vivência e da Produção Cultural Local



Juntamente com uma colega professora de Geografia, no ano de 2009 idealizamos e realizamos um encontro de professores da área das ciências humanas. A experiência foi maravilhosa e conseguimos apresentar uma proposta de discussão acerca das tradições e construções em torno do folclore.
Assim deu-se  a montagem do evento, onde colaboramos enquanto educadoras engajadas com os demais colegas.

JUSTIFICATIVA

            O I Encontro Tradição e Folclore: um enfoque à vivência e a produção cultural local, visa conhecer, aprender e acrescentar debate e diálogos em torno da noção de Folclore atrelada à participação, tradição e criação popular. Essa escolha, partiu do evidente trato do Folclore apenas a partir das característica das lendas e contos míticos.

            Desta forma, o I Encontro Tradição e Folclore: um enfoque à vivência e a produção cultural local, vem refletir, juntamente com os educadores, estudantes, gestores, comunidade do Município de Ipirá/BA, a importância das discussões continuadas e representadas pelas raízes locais no entendimento da dimensão da tradição e da produção cultural comunitária em torno da definição de Folclore.

             Superar as estratégias de abordagens folclóricas, apenas, a partir do que é apresentado nos livros didáticos como mitos, lendas, adivinhas... faz-se necessário na concretização do processo de construção da noção de tradição atrelada à produção comunitária, à participação popular.

OBJETIVOS
Trocar experiências entre os atores da educação sobre suas contribuições em sala de aula em torno do tema Folclore;
• Discutir o tema Folclore sobre o viés da tradição, da produção popular e da participação coletiva.
PÚBLICO-ALVO

• Professores e Educadores da Área de Ciências Humanas;
• Estudantes de ensino fundamental e médio;
• Gestores escolares;
• Representantes de Movimentos Sociais.
• Artistas.
PROGRAMAÇÃO
17 de Agosto (Segunda-feira)
 Manhã
8h
Mesa de Abertura
Maria Vanda Oliveira Barreto - Secretária de Educação do Município de Ipirá
Mônica Leite Pires - Gerente Pedagógica
Normelita Oliveira - Gerente Departamento de Cultura
Ana Silvia Oliveira - Professora de História
Indaiá Mamona - Professora de Geografia
8:30h
 Momento Cultural - Roda de Capoeira
8:50h
Palestra: Tradição e Folclore: valorização da vivência e da produção cultural local.
Profº. Ms. Fabrício Mota
Mestre em Estudos Étnicos e Africanos – UFBA
Professor do IFBA.
10:30h
Lanche Folclórico.
10:40h
Debate
11:50h
Momento Cultural
Tarde
14h

Roda de Causos
José Raimundo – Assentamento Dom Matias
14:30h
Apresentação Teatro de Bonecos
15:30h
Roda de Samba - Grupo de Samba Dom Matias.